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Julgamento do Sport no STJD é adiado; Vasco irá para a última rodada sem saber o resultado do tribunal

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Novos elementos serão incluídos no processo; Vasco diz que recebeu adiamento com perplexidade e desapontamento

O julgamento dos acontecimentos ocorridos na partida entre Sport Recife e Vasco da Gama, pela Série B, na Ilha do Retiro, foi adiado pelo STJD. A auditora Adriene Hassen acatou o pedido do procurador Ronaldo Piacente. Ainda não há uma data confirmada para a realização do mesmo, que inicialmente seria realizado nesta quinta-feira.

A decisão se deu para inclusão de novos elementos no processo. O goleiro Halls, do Vasco, foi acusado de agressão e o clube de participação na confusão perto do vestiário da equipe visitante.

Esse adiamento muda a perspectiva do Vasco para a última rodada da Série B. Na luta pelo acesso, o Gigante da Colina pretendia entrar em campo diante do Ituano, ciente do resultado do julgamento, que poderia beneficiá-lo ou não com os pontos do duelo com o Sport Recife, empatado por 1 a 1 e que foi encerrado pelo árbitro por falta de segurança após confusão generalizada.

Em nota oficial, o Vasco disse que recebeu o adiamento com perplexidade e desapontamento:

“A diretoria do Vasco recebeu com perplexidade e desapontamento o adiamento do julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), às vésperas do mesmo. O Vasco da Gama entende que nada pode ser mais prejudicial à competição do que os incidentes violentos e a falta de segurança que interromperam o jogo Sport x Vasco na Ilha do Retiro. A denúncia contra o Vasco no processo por “rixa, conflito ou tumulto durante a partida”, apresentada após 15 dias da realização da partida, fruto de um pedido do Sport, é totalmente infundada. As imagens são absolutamente claras. A confusão foi promovida exclusivamente pela invasão da torcida Sport no campo, facilitada pela falta de segurança da Ilha do Retiro. Deve preocupar a todos que prezam pelo respeito às regras e defendem o combate firme à violência no futebol a possibilidade de interferências em um julgamento que deverá ser estritamente técnico. A nova era do futebol brasileiro não permite mais esse tipo de situação. O julgamento é consequência das barbaridades ocorridas no jogo. O atleta Raniel foi ofendido moralmente antes, durante e depois da partida por torcedores e dirigentes do Sport. Funcionários do Vasco e bombeiros, que estavam lá para cuidar da integridade física de todos, foram covardemente agredidos. Os dois atletas do Vasco, inclusive, foram punidos sumariamente e sem um julgamento, ficando fora de duas rodadas decisivas do campeonato. O Vasco, o Campeonato Brasileiro e o futebol são vítimas da invasão do campo e paralisação da partida. A diretoria do Vasco confia na Justiça e na lisura do Tribunal para cumprir os regulamentos, após gravíssimas ocorrências durante a partida, que foram, inclusive, reprovados de forma enfática pelos corretos pronunciamentos da CBF e do próprio STJD após a partida”.

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